quinta-feira, 19 de abril de 2018

Conjuntivite

O que é conjuntivite?

A conjuntivite é uma doença ocular que causa inflamação da conjuntiva e na esclera (parte branca do olho), uma membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e a parte interna das pálpebras.
A inflamação pode afetar um ou os dois olhos, mas é comum que os dois olhos sejam afetados, por conta da proximidade um do outro. Costuma durar entre 1 e 2 semanas, geralmente não causa sequelas e é bem frequente no verão. A conjuntivite pode ser caracterizada como aguda ou crônica. .
Mulher com olhos vermelhos e irritados. Close de uma conjuntivite.

Distinção de conjuntivite alérgica, viral e bacteriana

Como muitas pessoas tem essa dúvida, abaixo você consegue distinguir as 3 principais (alérgica, viral e bacteriana):
  • Os três tipos de conjuntivite costumam causar secreção nos olhos. Enquanto na bacteriana a secreção é purulenta, na viral e alérgica a secreção costuma ser mais aquosa.
  • Na forma viral, outros sintomas de virose costumam estar presentes, como dor de garganta, espirros, tosse e mal estar.
  • A forma alérgica costuma afetar os dois olhos ao mesmo tempo, enquanto a bacteriana e a viral primeiro afeta um dos olhos e, dias depois, o outro.
  • Linfonodos palpáveis na região posterior das orelhas costumam estar presentes nas formas bacterianas e virais, diferente da alérgica, que não costuma apresentá-los.
O diagnóstico não é fácil de fazer e, muitas vezes, os oftalmologistas erram, dando diversos colírios que possuem antibióticos para conjuntivites que não necessitam, como a viral e a alérgica.

Sintomas da conjuntivite

Os principais sintomas da conjuntivite são:
  • Olhos vermelhos;
  • Coceira;
  • Pálpebras inchadas;
  • Secreção purulenta, no caso de conjuntivite bacteriana;
  • Secreção esbranquiçada, no caso de conjuntivite viral;
  • Visão borrada;
  • Ao acordar, o paciente tem dificuldade em abrir os olhos;
  • Sentir dor nos olhos ao olhar para lugares com claridade;
  • Sensação de areia nos olhos.




Mitose e Meiose

terça-feira, 17 de abril de 2018

Sistema reprodutor Masculino


Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino

Sistema Reprodutor Masculino
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: testículosepidídimoscanais deferentesvesículas seminaispróstatauretra e pênis.

Testículos

Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos".
Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios.
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
Sistema Reprodutor Masculino

Epidídimos

Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides, produzidos no testículo, são armazenados.

Canal Deferente

O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga, alarga-se formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.

Vesícula Seminal

A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos.

Próstata

A próstata é uma glândula, localizada sob a bexiga, que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.

Uretra

A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.

Pênis

O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual, pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.

Doenças do Sistema Reprodutor Masculino

O.câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos 40 anos. Os sintomas são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos sendo que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor. Dessa maneira, se notar alguma anormalidade, deve-se procurar um urologista (médico especialista nos sistemas urinário e renal e nos problemas sexuais masculinos.

SISTEMA GENITAL MASCULINO

O sistema reprodutor humano - tema de questões do Enem - é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino. O aparelho genital masculino é constituído por dois testículos, bolsa escrotal, epidídimo, canal deferente, pênis e glândulas anexas (próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretrais).
Os testículos são as glândulas sexuais masculinas, também denominadas gônadas, localizadas no interior da bolsa escrotal. Os testículos apresentam duas funções básicas: a produção do hormônio testosterona, responsável pelas características masculinas, que ocorre nas células de Leydig e a produção de espermatozoides (espermatogênese) que ocorre no interior de tubos que se enovelam no testículo, os túbulos seminíferos. 
Os espermatozoides saem desses túbulos e são transportados para os vasos eferentes e, a seguir, para o epidídimo, onde adquirem mobilidade. Cada epidídimo conecta-se com a vesícula seminal pelo canal deferente, formando o ducto ejaculatório, que atinge a uretra, por onde saem os espermatozoides que são liberados juntamente com as secreções produzidas pelas glândulas anexas, formando o sêmen ou esperma. 
Durante o ato sexual, os músculos do epidídimo, canal deferente, uretra e glândulas anexas se contraem liberando o sêmen para o exterior, processo denominado ejaculação.
A uretra passa por dentro do pênis. O pênis é formado por tecidos vascularizados, os corpos cavernosos e o corpo esponjoso, o bulbo, o prepúcio e a glande. Tais tecidos são responsáveis pela ereção do pênis, pois em resposta a um estímulo nervoso parassimpático, as artérias do pênis se dilatam, provocando um acúmulo de sangue nos corpos cavernosos e corpo esponjoso, impedindo o retorno do sangue e, consequentemente, o enrijecimento do pênis.
Sistema genital masculino (Foto: Reprodução/Colégio Qi)

Reprodução

O que é reprodução?

É o processo pelo qual se torna possível a continuidade das espécies. Esta pode ser sexuada ou assexuada.  

A reprodução assexuada ou vegetativa é aquela em que organismos vivos são capazes de se reproduzirem por si só, ou seja, não precisam do auxílio de outro indivíduo da mesma espécie.

Este processo pode ocorrer por divisão celular, por fragmentação ou por brotamento. A divisão celular ocorre nos seres unicelulares, quando uma célula deixa de existir, cedendo lugar a duas ou mais células. 

Na fragmentação o organismo vivo divide-se em pedaços, e estas partes originam novos seres; isto ocorre em animais multicelulares (anêmonas-do-mar) e também com alguns vegetais, como, por exemplo, as algas. Já no brotamento são formados botões ou brotos em várias áreas do organismo, estes são capazes de se desenvolver dando origem a outros indivíduos completos.
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Reprodução Sexuada

Na espécie humana, a reprodução é sexuada, dependendo para tanto, da união de duas células: óvulo (feminino) e espermatozoide (masculino). Esse tipo de reprodução é o mais importante sob o ponto de vista evolutivo, pois reúne em um mesmo descendente (filho), fatores originários de dois indivíduos (pai e mãe).

O aparelho reprodutor masculino é constituído por: Testículos, Epidídimo, Canal deferente, Uretra, Pênis, Escroto, Vesícula seminal e Próstata. O sistema reprodutor feminino é formado por: ovários, trompas de falópio, útero, vagina e vulva.
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Reprodução sexual indiferenciada

Nas bactérias e, em geral, em muitos seres unicelulares de sexo indiferenciado, duas células aparentemente iguais conjugam-se e combinam o seu material genético, continuando as duas células a viver independentemente.
Em muitas espécies de fungos, geralmente haploides, as hifas de dois "indivíduos" conjugam-se para formar uma estrutura onde, em células especiais, se dá a conjugação dos núcleos e, posteriormente, a meiose, para produzir esporos novamente haploides que vão dar origem a novos "indivíduos". Noutros casos, são libertadas células sexuais iguais e móveis, os isogâmetas, que se conjugam.

Reprodução sexual nos animais

Nos animais, a reprodução envolve geralmente a união de dois seres de sexos diferentes, o macho e a fêmea. As células sexuais produzidas pelo macho e pela fêmea são designadas por gâmetas, e são produzidas em órgãos sexuais chamados gónadas. Os gâmetas masculinos, ou espermatozóidesfecundam o gâmeta feminino, ou óvulo, da fêmea, dando origem ao ovo, que se desenvolverá num embrião e, posteriormente, no novo filho.
Em muitos casos, como nos mamíferosaves e répteis, a fecundação é interna. Neste caso, o óvulo encontra-se dentro do corpo da fêmea. O macho tem que introduzir aí os espermatozóides, durante a cópula. Em muitos animais, o macho possui para esse fim um órgão copulador que, nos mamíferos, se chama pênis.
Na maioria dos animais aquáticos, no entanto, a fertilização é externa: a fêmea liberta os óvulos na água (desova), onde o macho também liberta os espermatozóides.

Reprodução sexual nas plantas

As plantas (incluindo as algas) têm igualmente órgãos sexuais que produzem gâmetas, tal como acontece com os animais: o gâmeta feminino chama-se oosfera (mas também vulgarmente designado de óvulo) e é igualmente imóvel. O gâmeta masculino chama-se anterozóide. Nas plantas que produzem flores, as angiospermas, a gónada feminina chama-se ovário (tal como nos animais) e a masculina antera. Noutros grupos de plantas, os nomes variam. Por exemplo, arquegónio nos musgos e megasporófilo nas coníferas.
O anterozóide só se liberta do grão de pólen (ou da estrutura correspondente, por exemplo, o anterídeo dos musgos) num ambiente úmido, como o estigma das angiospérmicas ou o ovário aberto das gimnospérmicas.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Teste de DNA

Teste de DNA


Os testes de DNA são atualmente o método mais seguro para a identificação de pessoas.
A eletroforese é a técnica aplicada para a identificação dos fragmentos do DNA
A eletroforese é a técnica aplicada para a identificação dos fragmentos do DNA.



O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um dos ácidos nucleicos e pode ser encontrado tanto no interior quanto no exterior das células. Embora o DNA tenha se tornado conhecido apenas nas últimas décadas devido à popularização dos exames para identificação de paternidade duvidosa, ele já era conhecido no meio científico desde o início da década de 1950, quando ficou comprovado que o DNA é o material que constitui os genes. Através doDNA é possível identificar pessoas para esclarecer uma possível participação em um crime e também na realização de testes de paternidade. É importante lembrar que, com exceção dos gêmeos univitelinos, o DNA de cada pessoa é único.

O teste de DNA, chamado de DNA figerprint ou impressão digital genética, fornece um grau de confiabilidade bastante alto, ultrapassando 99,9% de certeza em seu resultado. Devido a isso, esse teste é muito empregado na determinação de paternidade e na resolução de crimes.

Para que haja a identificação de uma pessoa através de seu DNA são utilizadas sondas capazes de detectar sequências do DNA humano. Essas sequências de DNA são chamadas de VNTR (Variable Number of Tandem Repeats - número variável de repetições em sequência) e são compostas por sequências curtas de nucleotídeos que se repetem ao longo de trechos da molécula de DNA. Cada pessoa tem um padrão específico de repetição dessas unidades e esse padrão é herdado de seus pais.

Quando amostras de DNA são obtidas através de pelos, sangue, pedaços de pele, esperma etc., é possível o isolamento do DNA utilizando enzimas de restrição. Após o uso das enzimas, o DNA fica fragmentado, ou seja, separado em pequenos pedacinhos. Em seguida, esses pequenos pedaços são separados em um processo chamado de eletroforese, que utiliza corrente elétrica.  Após o término da eletroforese, um equipamento que utiliza luz ultravioleta e corante específico traduz a imagem do DNA, que então poderá ser estudada pelos pesquisadores.

As faixas observadas são únicas para cada pessoa e por isso ela é chamada de impressão digital de DNA ou impressão digital genética.

Células-tronco

O que são Células-tronco:

Células-tronco são células indiferenciadas capazes de autorrenovação e diferenciação, ou seja, podem duplicar-se e transformar-se em outros tipos de células.

As células-tronco podem ser induzidas ou programadas para desenvolverem funções específicas, uma vez que ainda não têm uma especialização, podendo originar tecidos em laboratório ou ainda substituir órgãos e células para tratar uma grande variedade de patologias e distúrbios humanos.

A classificação das células-tronco baseia-se nos seus respectivos potenciais de desenvolvimento. Quanto mais primitiva for a sua linha de desenvolvimento embrionário, maior é o potencial de diferenciação da célula-tronco.

Células-Tronco Embrionárias ou Totipotentes 
São as células-tronco presentes nos embriões, resultantes das primeiras divisões celulares que ocorreram após a fecundação. São capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo humano.

Células-Tronco Adultas ou Multipotentes
São células-tronco capazes de se diferenciarem em quase todos os tipos de tecidos humanos, com exceção da placenta e dos anexos embrionários.

Encontram-se, sobretudo, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, embora cada órgão do corpo possua um pouco de células-tronco para poder renovar as suas células ao longo da vida​.

Células-Tronco Oligopotentes
São células-tronco capazes de diferenciarem-se em poucos tecidos, sendo encontradas em diversos tecidos, como no trato intestinal, por exemplo.

Células-Tronco Unipotentes
São células-tronco que conseguem apenas diferenciarem-se num único tecido, ou seja, o tecido ao qual pertencem.
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Conjuntivite

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